Após receber ditador cubano, Vaticano recebe Lula para falar sobre as ditaduras

Por Nossa Informação

Em meio ao período eleitoral de 2022, Luís Inácio Lula da Silva trabalhou para desvincular a sua imagem de outros líderes da esquerda que comandam ditaduras em seus países. Sendo inclusive proibido pela justiça brasileira que fosse citada qualquer relação entre eles.

No entanto, como já é de amplo conhecimento, Lula sempre manteve relação próxima de amizade com ditadores como Nicolás Maduro da Venezuela, Miguel Diaz e os Castros de Cuba e Daniel Ortega da Nicarágua.

Sendo assim, após o Papa Francisco ter recebido durante esta semana o ditador de Cuba, Miguel Diaz, o líder da Igreja Católica também recebeu a visita de Lula no Vaticano.

Durante a visita, que durou os mesmos 45 minutos cedidos também ao ditador cubano, Francisco abordou dentre os principais temas as ditaduras na Venezuela e Nicarágua. Onde ocorrem nos dois países gravíssimos ataques aos direitos humanos.

No país de Maduro - que recentemente foi recebido com honras militares no Brasil - milhões de pessoas são perseguidas diariamente segundo dados da Organização da Nações Unidas (ONU). E o próprio ditador é considerado procurado pelas autoridades americanas com prêmio de 15 milhões de dólares pela sua captura.

Já na Nicarágua, padres, bispos e freiras são presos e expulsos. E Lula destacou após o encontro que pretende conversar com o aliado ditador para que possa soltar os padres e bispos presos atualmente.

Após as duas diferentes reuniões do Papa com o ditador Miguel Diaz e Lula ocorridas entre terça e quarta-feira, os dois se juntaram em Paris, na França, para encontro sobre os temas relacionados ao clima.