Armadilhas Canhotas

01/07/2023
Por Gabriel Salgado

Assistindo um debate do Lucas Pavanatto com um MC da esquerda que quase virou UFC me fez lembrar de uma lição antiga sobre discussões com comunopatas.

Existem três armadilhas retóricas óbvias no discurso de todo esquerdoente durante um debate.

Que se a pessoa não esquecer, não vai se sair mal na conversa com eles nunca.

A primeira é sempre se lembrar de que esquerdistas nunca mentem no argumento. É sempre na premissa.

Os argumentos esquerdistas são sempre lógicos e coerentes. Porque o problema deles nunca é no argumento em si. Mas na premissa. Que é sempre falsa.

Exemplo: "Não voto em político racista. Por isso não voto no Bolsonaro."

O argumento é correto. E lógico. Realmente não se deve votar em um político que por ventura seja racista. O argumento está correto. A grande mentira está na premissa. Porque todo mundo sabe (até eles) que o Bolsonaro tem vários defeitos, mas racista ele não é.

Ou outro exemplo bem repetido que eles nunca param de exclamar: "Racismo reverso não existe."

De fato, racismo reverso não existe. Porque o reverso de racismo seria o não racismo ou o antiracismo. De fato essa expressão tola não define nada que exista.

A pegadinha dessa frase está na premissa. Que quer esconder e negar o racismo contra brancos. Que existe e há séculos.

Então a primeira lição que uma pessoa precisa tomar quando vai conversar com um esquerdista é nunca esquecer que ele mente na premissa. Ele mente e esconde a informação base da discussão. Ele não faz argumentos ilógicos. Ele só mente a realidade que os embasam.

A segunda regra que as pessoas jamais podem esquecer é que o relativismo é o refúgio do esquerdista.

Quando ele é desnudado por uma forte metralhada de fontes primárias de conhecimento.

E não consegue mais falsificar as premissas de seu argumento.

Ele aciona o seu paraquedas reserva do relativismo.

"Eu não sei dessas coisas que você está falando, mas respeito sua opinião. Em minha opinião isso que você está dizendo não existe, temos opiniões diferentes".

A segunda armadilha do esquerdopatológico é se segurar no subjetivismo. Fazendo sua vítima interlocutora escorregar na casca da banana do "respeito mútuo".

É regra exata da ciência que fatos e opiniões são completamente diferentes entre si.

É justamente por isso que as questões éticas e morais se sobressaem no processo evolutivo do ser humano. Porque essas duas são as responsáveis por fazer o indivíduo separar a realidade concreta do universo de suas meras impressões mentais.

Não existe respeito de opinião quando se está discutindo um fato. É ilógico acreditar que uma pessoa pode enxergar que 2 mais 2 são 3 e que unicórnios existem.

Apelar para o subjetivismo é a balsa de segurança de todo esquerdista quando percebe que não vai conseguir emplacar suas mentirinhas em um debate.

Então ele tenta manter o zero a zero da conversa através da conquista de um falso respeito intelectual, validando assim, sua mentirada papagaiadisticamente calculada.

Afinal, toda mentira que é intelectualmente respeitada, se torna verdade.

A terceira e última armadilha é o tudo ou nada dos vermelhos. É o "all in" do poker deles.

Quando percebem que você não cai nas duas primeiras armadilhas que eles tão bem se acostumaram a plantar e ter sucesso.

Partem para o ataque. E lançam mão do ad hominem.

Sabendo que você não deixa as premissas mentirosas dele se estabelecerem.

Percebendo que você não deixa ele validar suas mentiras com o carimbo do respeito.

O esquerdoso vai se ver obrigado a massacrar o interlocutor/opositor para sobreviver na conversa.

O ad hominem passa a ser a medida desesperada de última cartada.

É nessa hora que a metralhadora de rótulos será acionada.

E você será associado a todo tipo de mal existente no mundo. Do racismo ao estupro, do nazismo ao próprio comunismo (sim comunistas usam comunismo como xingamento, se isso for necessário para salvar o comunismo, como é tão bem descrito no livro "A grande parada" de Jean François Revel).

Não tendo outra alternativa intelectual, o esquerdista parte para o ataque a honra e a dignidade do seu debatedor. E essa é a hora mais perigosa.

Porque costuma ser nesses momentos que direitistas acabam esquecendo que tão importante quanto ter conhecimento ou razão, é ter equilíbrio emocional.

Não se luta guerras sem equilíbrio emocional.

Controlar a emoção é parte tão fundamental em um debate quanto qualquer fonte de informação que se tenha.

Sem equilíbrio emocional a razão desaparece sempre.

Mas equilíbrio emocional nunca pode ser confundido com moderação.

Como Olavo explicava, moderação na defesa do bem é serviço prestado ao mal.

Um lutador de MMA é capaz de nocautear um adversário com equilíbrio emocional.

Equilíbrio Emocional nada tem a ver com ser moderadinho nem limpinho.

Retrucar o ad hominem com outro ad hominem é do jogo.

Mesmo sendo uma falácia argumentativa, o ad hominem continua sendo uma arma de desestabilização de debatedores.

Deixar o esquerdista tendo que se defender como você dele, vai fazer ele se confundir e perder o equilíbrio emocional tanto quanto qualquer outro ser humano.

Na próxima vez que conversar com algum comunopetista lembre-se sempre de prestar atenção nessas três regras.

Desmentir as premissas, desviar da tentação do relativismo e retribuir todo ad hominem com ad hominem de volta.

Quem com ad hominem fere, com ad hominem será ferido.

E se no final o seu esquerdopet ficar bravinho e quiser cair na porrada.

Como o MC quis pra cima do Pavanatto.

Nunca abaixe a cabeça. Não corra. Não tenha medo.

De todas as patologias que um esquerdoente possui. A coragem não é uma delas.

Porque coragem é um valor. E valores não são compatíveis com adoentados pela patologia vermelha.

Mantenha os seus. E todo esquerdista sempre correrá de uma discussão com você.