Deputados querem impeachment! Veja as falas de Barroso que podem resultar em impedimento

Por Nossa Informação

Há tempos falas do ministro do STF, Luis Roberto Barroso, não têm contribuído para a paz no cenário político nacional. Causando inclusive dificuldades nas relações entre os poderes como quando disse após visita ao congresso que "eleição não se ganha, se toma".

Esta frase foi dita logo após a realização de encontro com diversos parlamentares em busca de impedir que fosse aprovada a utilização de método que contribuiria para o aperfeiçoamento do sistema de votação no Brasil. O chamado "voto impresso" seria votado na câmara e o ministro foi ao gabinete dos deputados defender a não aprovação. No que foi amplamente criticado por parte do povo e sua atitude citada como um possível ativismo judicial que é proibido pela legislação brasileira.

Após esse episódio, em outras oportunidades o ministro Barroso também tornou a fazer afirmações problemáticas. Como quando mais recentemente disse ter derrotado o bolsonarismo no Brasil. Atingindo inevitavelmente o descontentamento de quase 60 milhões de eleitores que optaram pelo candidato Jair Bolsonaro e que publicamente não desejavam o retorno de Luis Inácio Lula da Silva ao poder após ter tido problemas com a justiça e ter ficado preso em meio ao escândalo que ficou conhecido como petrolão.

Logo após o processo eleitoral de 2022, o ministro também já havia ofendido os eleitores de Bolsonaro, quando usou a expressão "perdeu mané" contra um manifestante para se referir, de maneira no mínimo jocosa, ao resultado do pleito eleitoral em que conservadores viram o candidato petista retornar ao comando do país.

E ainda também protagonizou mais um delicado momento nas últimas semanas quando afirmou que o STF (Supremo Tribunal Federal) passou a assumir papel de poder político no Brasil. "O Poder Judiciário no Brasil, após a Constituição Federal de 1988, viveu e vive ainda um vertiginoso processo de ascensão institucional. Deixou de ser já há um tempo um departamento técnico especializado. Passou a ser um poder político na vida brasileira. Houve mudança na natureza, no papel, na visibilidade, nas expectativas que existem em relação ao Poder Judiciário", afirmou o ministro.

Sendo assim, o ministro tem enfrentado criticas não só da população como também de integrantes dos poderes na capital do país. O presidente do Senado Rodrigo Pacheco chegou a cobrar que houvesse retratação por parte do ministro do STF diante dos últimos acontecimentos. E a cada dia cresce o número de deputados que assinam um pedido de impeachment do ministro do STF, Luis Roberto Barroso.

Nesta quarta-feira, 18 de julho, é esperada a apresentação oficial do impeachment do ministro da suprema corte. O pedido já conta com 77 assinaturas de deputados e no senado já se trabalha com cerca de 10 senadores até o momento apoiando a aprovação do impedimento após as polêmicas falas que foram ditas em evento realizado na última semana.