Estudar é chato. Mas não estudar, mata!

15/02/2024
Por Gabriel Salgado

Coloquei mais ou menos isso em um post de um professor da BP (Brasil Paralelo) que perdeu a filha de 7 anos por causa de uma cirurgia nas amígdalas: 

Quando eu estava na minha primeira faculdade, de Jornalismo, lá pelos anos de 2005 ou 2006 não me lembro bem, fiz um trabalho para um jornalzinho escolar que fazíamos lá, onde eu fui pesquisar sobre os resultados que as universidade brasileiras haviam recebido nos testes internacionais daquela época.

Lembro de ficar bem chocado com as notas recebidas pelos cursos brasileiros. Que variavam de 1 a 4. As faculdades de Medicinas foram celebradas, pois obtiveram as melhores notas. No caso, 4. Enquanto eu via especialistas comemorando a nota 4, na minha cabeça tudo que eu pensava era: Se a nota de uma prova é 0 a 10, 4 é vermelha. Não azul. 

Na minha cabeça tudo que eu concluía era que os médicos brasileiros do futuro saberiam apenas 40% de todo o conhecimento médico. E isso para mim não era muito, como as reportagens da época estavam dizendo. Era pouco. 15 ou 20 anos depois e esses médicos nota 4 já passaram por suas residências e estão nos atendendo normalmente pelos consultórios do nosso país. 

E não há como deixar de notar que 20 anos depois disso, a realidade médica que eu conhecia mudou demais. Primeiro eu vi a onda da virose. Toda vez que um médico não sabe o que o paciente tem, é virose. Uma vez escutei de uma médica que eu estava com virose bacteriana. Quase morri de infarto ali mesmo. 

Médicos procurando sintomas no Google até me acostumei. Sou crente de que a tecnologia nos ajuda a aprimorar nossas habilidades. Mas o meu espanto mesmo com a área médica. Chegou em 2020. Ali para mim foi a confirmação do que eu temia. Médicos mandando colocar um pano na cara para impedir micro-organismos invisíveis mais leves do que ar de entrar no nosso corpo. 

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Médicos mandando ficar trancado em casa na umidade garantindo que é mais saudável do que sair ao ar livre. Médicos mandando todo mundo injetar mRNA emissor no organismo, duas, três, quatro, cinco, sete, 20 vezes. Esse foi o ápice dos resultados práticos da minha pesquisa informal universitária. Ali eu percebi o perigo que estamos correndo. 

Dali pra frente. Uma senhora morrendo por causa de uma endoscopia. Uma adolescente por causa de uma cirurgia de apêndice. Essa garotinha por causa de uma simples retirada de amígdalas. Centenas de mulheres morrendo por causa de lipoaspiração e algumas até por preenchimento de botox. Não me surpreendeu mais. 

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Todo esse textão é apenas para lembrar o brasileiro de uma coisa. Parece que não. Mas ignorância mata. Burrice mata. Falta de educação mata. Silenciosamente. Invisivelmente. O desprezo brasileiro pela educação parece divertido. Deixa a vida mais leve. Mas cobra seu preço. É só isso que o professor aqui queria desabafar. Estudar é chato. Mas não estudar, mata. 

Podem continuar com o Carnaval e a noite tem eliminação no BBB...

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