Viagem ao mundo da Barbie atual
Por Gabriel Salgado
Era uma vez um conto de fadas chamado patriarcado.
Nele, existiam várias princesas heroínas que combatiam
vitoriosamente toda a opressão e desonra de ser defendida por um príncipe. De
ser servida por um rei.
Nesse conto de fadas, nenhuma mulher seria mais obrigada a
ficar costurando em casa. Enquanto os homens machistas ficam se divertindo com
seu joguinho de enfiar espada um no outro nos campinhos de batalhas.
No mundo onde o patriarcado existe e é mau, as mulheres se
tornam guerreiras que abandonam seus filhos em casa para cumprir corajosamente
seu destino glorioso de passar 12 horas do seu todo dia à disposição de um
patrão e sua rica empresinha.
Nesse reino encantado, as pobres garotinhas não devem mais
submissão alguma a seus maridos. Pelo contrário, ele é que deve se ajoelhar aos
seus pés. E lamber seu salto alto.
Cabendo a ele apenas o direito de entender que um corpo
feminino. Só se sente feliz sendo possuído por vários homens, pelo máximo que
puder. E não para um desgraçado sortudo só desfrutar dele.
A própria biologia confirma que esse conto de fadas está
certo. Pois o corpo da mulher foi biologicamente projetado para manter inúmeros
parceiros sexuais, sem consequência física alguma.
A própria deusa criadora da patriarcadolandia, colocou a
gestação no útero da mulher apenas para se adequar à necessidade civilizatória
e evolucionista de abortar.
Sim, porque nesse conto de fadas. Onde o patriarcado existe.
Cada princesinha linda e especial. Pode matar quantos bebês ela quiser. Desde
que eles estejam em sua barriga, é claro.
Lá nesse mundo maravilhoso, o corpo do bebê é seu garota. E
você pode fazer com ele o que vossa donzela bem quiser.
E assim, neste mundo mágico e cor de rosa, todas as barbies
assassinam seus kens idiotas e vivem felizes para sempre rodeadas de sororidade
lésbica e pelos pubianos femininos pintados de roxo.
Única tristeza é saber que esse mundo mágico onde a palavra
patriarcado faz sentido. Não existe ainda.
E sermos obrigados a tolerar esses homens machistas e
fascistas. Que teimam em querer se manter fortes e agressivos. Para nos
proteger de outros homens que também são fortes e agressivos mas que pelo menos
são desconstruídos e apoiam as manas.
Com empatia, coraçãozinho com os dedos, burcas, chibatadas,
prisão e porrada. Todo esse tipo de amor que só homens descontruídos da
esquerda sempre souberam dar.